Conhecer o cálculo HSP guiará o planejamento e também a escolha do sistema fotovoltaico
Você já ouviu falar no cálculo HSP? Caso você esteja pensando em instalar energia solar na sua residência ou empresa, conhecer o significado desta sigla e o que ela representa é fundamental.
HSP é a forma mais curta utilizada pelos engenheiros e outros profissionais da área para se referir a Hora de Sol Pleno ou Hora de Sol de Pico. Ela representa a insolação diária que determinada superfície (uma casa, um prédio, uma empresa, um estacionamento, entre outros) recebe.
Nem sempre o tempo é medido em dias. Pode ser utilizado meses ou anos, dependendo da necessidade e de quem está fazendo o projeto. A seguir, vamos entender melhor como é feito o cálculo HSP e como ele impacta na energia solar. Então, boa leitura!
Como é feito o cálculo HSP?
A Hora de Sol Pleno é calculada a partir da divisão da irradiação de determinado local (kWh/m²) pelo valor padrão de 1000 W/m².
O HPS/dia não representa a quantidade de horas de sol que atingiu o local em um dia, mas sim o equivalente a hora padrão. Digamos que, por exemplo, determinada residência tenha 5200 Wh/m² de irradiação em um dia, isso representa 5,2 horas de sol.
Para fazer o cálculo HSP, é preciso ter acesso aos mapas solarimétricos. No Brasil, o Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Brito (Cresesb) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em parceria com o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) oferecem essas informações.
Como o cálculo HSP impacta a instalação de um sistema de energia solar?
Na hora de criar um projeto para instalação de painéis solares em determinado local, o engenheiro responsável precisa levar em consideração uma série de fatores: radiação solar, horas de sol pleno, ângulos incidentes e inclinação do módulo.
Saber as horas de sol pleno é uma das informações mais importantes, pois é ela que permitirá saber qual é o potencial de geração de uma determinada localidade.
Brasil é país que mais recebe irradiação solar
De acordo com o Atlas Brasileiro de Energia Solar, o Brasil, por estar bastante próximo à Linha do Equador, é o país que mais recebe irradiação solar. Em um ano, são mais de 3 mil horas de sol, o que corresponde a uma incidência entre 4.500 e 6.300 Wh/m².
Apesar da primavera e verão serem mais quentes e a incidência de sol ser maior, para as cidades próximas ao Equador não existe uma grande variação se comparado a estações como o outono e o inverno. Por isso, a produção de energia renovável vinda do sol tem aumentado no país. Inclusive, cresce o número de estados que possuem energia solar em 100% dos seus municípios.
Das 5 regiões do Brasil, o Nordeste é a que recebe maior incidência de luz solar, visto que é o território mais próximo da Linha do Equador. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste e Sudeste e, por último, Norte e Sul.
Mas mesmo as regiões mais frias e/ou mais afastadas do Equador também produzem energia fotovoltaica. Sendo assim, estudos comparativos mostram que as cidades com menos insolação no Brasil ainda produzem muito mais energia que países como a Alemanha (países esses que utilizam energia solar de forma muito mais intensa que o Brasil).
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