A crise hídrica no Brasil já não é novidade para ninguém – há diversos anos cientistas e ambientalistas anunciam o problema. Todo ano, mais ou menos na mesma época, começamos a ouvir na televisão sobre a falta de chuvas, os níveis baixos das usinas hidrelétricas e o aumento do preço da conta de luz com o estabelecimento das bandeiras vermelhas.
Porém, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 2021, a escassez de chuva para a geração de energia chegou a seu pior nível em 91 anos. O volume das chuvas vem diminuindo a cada ano, principalmente nas regiões em que as bacias estão localizadas. Isso fez com que os principais reservatórios do Brasil estejam no seu pior nível em 22 anos.
A energia hidrelétrica é gerada ao transformar a força da água em energia elétrica. Além de ser uma alternativa 100% renovável, outro benefício da energia hidrelétrica é a vida útil das usinas. Porém, tudo isso depende das chuvas que, com o aquecimento global, têm se tornado cada vez mais inconstantes. Assim, o maior peso da energia hidrelétrica na matriz energética brasileira precisa ser revisto com urgência.
A matriz energética do Brasil é muito dependente das usinas hidrelétricas, que abastecem mais de 60% dos recursos energéticos nacionais. Com a escassez das chuvas, nós passamos a depender das termelétricas, uma opção mais cara e extremamente prejudicial para o meio ambiente.
As usinas termelétricas produzem energia através da queima de carvão, óleo combustível, ou gás natural. Por ser uma alternativa mais cara, a conta de luz do brasileiro fica mais salgada quando elas são utilizadas mais frequentemente.
Mesmo com as usinas termelétricas, a crise energética segue assustando os brasileiros, que começam a ver um aumento generalizado nos preços de produtos no dia a dia. O risco de um possível racionamento de energia já afeta a produção de alimentos. Sem a chuva, agricultores precisam cada vez mais retirar água de rios e subsolo para irrigar seus cultivos. Tudo isto encarece o preço dos produtos agrícolas.
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que 90% dos empresários se preocupam com a crise hídrica, principalmente com o aumento do custo da energia e com o risco de racionamento, o que significaria uma interrupção na produção. No momento atual onde o país tenta sair dos impactos da pandemia, seria muito cruel para o país ter sua retomada econômica freada pela falta de energia elétrica. Isso significaria produtos ainda mais caros para os consumidores brasileiros. Há que considerar também, que a retomada econômica implicará em um aumento do consumo de energia.
Com isso, é possível entender que para o Brasil, além do aquecimento global, o maior problema é a dependência da nossa matriz energética da energia hidrelétrica. Nesse momento, é necessário buscar alternativas renováveis, seguras e com menos impacto no meio ambiente.
A energia solar fotovoltaica é a melhor opção para o Brasil, já que o sol é abundante e gratuito em nosso país. De acordo com um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o nosso país recebe mais de 2 mil horas anuais de insolação, o que significa 15 trilhões de megawatts. Isso faz com que a energia solar fotovoltaica seja uma fonte de energia estável e durável, já que a vida útil dos painéis solares pode chegar até 25 anos.
Leia mais sobre o impacto ambiental da energia solar fotovoltaica aqui.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Brasil poderá investir até R$ 100 bilhões em energia solar fotovoltaica até 2030, que passará a representar 25% da matriz energética do país. Com o aumento dos investimentos, será possível fazer com que o Brasil se torne mais resiliente energeticamente, reduzindo cada vez mais as crises energéticas e os riscos de racionamento.
A energia solar é a opção mais oportuna para o Brasil diversificar sua matriz energética, e a Fator Solar trabalha todos os dias para que o futuro do nosso país seja sustentável.
Acesse o nosso site e conheça mais sobre os nossos serviços!