O conceito básico de eficiência energética é simples: trata-se de “dosar a quantidade de energia utilizada para determinada ação a fim de obter um resultado tão bom quanto outro que foi realizado com uma quantidade maior de energia” (agência EPBR, out 2020).
Trata-se, portanto, de fazer uma utilização mais racional e eficiente da energia de modo à obter um resultado igual ou superior, utilizando menos energia. Por exemplo, uma lâmpada LED de 7W oferece o mesmo nível de iluminação que uma lâmpada incandescente de 60W, com uma economia de energia elétrica de quase 90%.
Nós utilizamos energia em quase tudo no nosso dia a dia, de tal forma tão automática, que que nem percebemos mais a importância e o grau de dependência que temos desse insumo fundamental para nossa qualidade de vida.
Escolher aparelhos com melhor eficiência energética traz diversos benefícios para o consumidor, sendo o principal deles a redução do consumo e dos custos com energia elétrica.
A eficiência energética é tema relativamente recente no Brasil. As primeiras ações de eficiência energética e apoio às energias renováveis foram iniciadas somente a partir de 2001, quando o país passou por uma crise de abastecimento de eletricidade.
Infelizmente, de forma geral, pouco tem sido feito para fomentar o uso mais eficiente da energia elétrica. Segundo pesquisa do instituto E+, o investimento nacional não chega a 50% do investimento feito por países europeus.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas Brasileiras de Conservação de Energia (ABESCO), em um período de três anos (2014-2016) o desperdício de energia no Brasil custou R$ 61,7 bilhões para o país. Este dado deixa clara a necessidade de ações voltadas ao mercado de eficiência energética para auxiliar na redução desses gastos nas empresas e, consequentemente, na economia nacional.
Segundo relatório do Instituto E+, atualmente o consumo de energia no Brasil é distribuído nos seguintes segmentos: transportes (34,8%), industrial (33,8%), energético (11,2%), residencial (10,6%), comercial e público (5,2%) e agropecuário (4,4%).
É importante observar, que o consumo de energia no Brasil só tende a aumentar, sobretudo após a superação da crise atual, quando a economia voltará a crescer, reativando o consumo e, consequentemente, o comércio e a indústria.
Por outro lado, as mudanças climáticas constituem um grande risco para a energia hidrelétrica, que é hoje a principal componente da matriz energética nacional.
Assim, para além de um aumento de produção e da diversificação da matriz energética, torna-se indispensável implantar medidas de eficiência energética.
Fora a importantíssima questão ambiental (emissão de gases à efeito estufa – GEE), com um consumo energético mais eficiente, as empresas reduzem os custos relacionados à energia, mantendo ou até melhorando sua produtividade e, consequentemente, sua competitividade.
Para otimizar o consumo de energia, é possível implementar diversas ações como a valorização da iluminação natural, o aperfeiçoamento dos processos produtivos, a modernização dos equipamentos por modelos mais menos “energívoros”, a adequação da potência de sistemas elétricos, etc.
Outro passo, além da otimização da eficiência energética, é a autoprodução de energia a partir de fontes limpas e renováveis, ou inesgotáveis, como a energia fotovoltaica.
A Fator Solar considera que a eficiência energética é um tema fundamental para o desenvolvimento sustentável. Por isso, nós oferecemos os serviços de análise e otimização de sistemas, consultoria e cursos e palestras sobre o tema.
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