Energia solar em Curitiba: Como a cidade está se tornando referência em energia solar!

Saiba como uma das capitais modelos do país está se tornando referência em energia solar.

A cidade de Curitiba sempre foi umas das capitais que se destacaram no país em diversos aspectos, como: transporte público, limpeza e conservação, administração e agora referência em energia solar.

O Paraná ocupa a quarta colocação no ranking nacional de potência fotovoltaica, correspondendo a 9% do potencial solar instalado no Brasil. 

E quando falamos de Curitiba, a capital do Paraná, é notável ver o crescimento de implementações de fontes de energias renováveis, através de programas como o “Curitiba Mais Energia”, que começou com a instalação de painéis solares na sede da prefeitura, o Palácio 29 de Março, em parceria com a Copel (Companhia Paranaense de Energia), no ano de 2019, chegando à Pirâmide do Caximba, a primeira usina de energia solar instalada sobre um aterro sanitário desativado, inaugurada em março de 2023.

Gostaria de conhecer todas essas implementações? Continue a leitura e saiba mais! 

Como é a incidência de raios solares em Curitiba?

Apesar de ser chamada carinhosamente como “capital nublada”, um dos motivos que fazem Curitiba se destacar em relação à energia solar, são as temperaturas mais amenas e, por conta das baixas temperaturas, há menor perda de calor, ampliando a potência dos módulos fotovoltaicos.

 Os investimento em energia solar em Curitiba  

Entre os anos de 2019/2020, Curitiba teve um aumento de 50% na potência fotovoltaica instalada, sendo mais de R$ 60 milhões investidos, aumentando de 6,6 para 9,9 megawatts de potência em geração de energia.

Como mencionamos no começo deste artigo, o programa “Curitiba Mais Energia”, também é um dos destaques quando o assunto é a implementação da energia solar na cidade.

O projeto teve seu início em 2019 na sede da prefeitura, o Palácio 29 de Março, que recebeu painéis solares em seu telhado. Com este investimento, em um período de 12 meses, houve uma geração de 205 MWh de energia, resultando em uma economia de R$ 106 mil nos custos de energia elétrica e em 28 toneladas a menos de gás carbônico emitido.

Além disso, instalações de painéis fotovoltaicos em locais como a Galeria das Quatro Estações no Jardim Botânico e o Salão de Atos do Parque Barigui, são também alguns dos investimentos que estão em pleno funcionamento nos últimos 3 anos na capital.

Em dados mais atuais, fornecidos pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), é possível avaliar o aumento da implementação de projetos de energia solar na capital, por meio das ARTs (Anotações de Responsabilidade Técnica) com o código para projetos de painéis solares. Segundo os dados do Crea-PR, Curitiba saltou de 871, em 2021, para 1.302, em agosto de 2022. Portanto, observamos uma crescente constante que deve se repetir em 2023.

Bairro Novo do Caximba: O primeiro bairro inteligente de Curitiba

Curitiba tem se destacado na reurbanização e na promoção de iniciativas sustentáveis, impulsionadas pelo Vale do Pinhão e com foco em cidades inteligentes. 

O Bairro Novo do Caximba é um grande exemplo disso, já que as construções irregulares estão sendo substituídas por um bairro inteligente com mais de mil moradias com práticas ambientais inovadoras. O canteiro de obras das primeiras 752 residências começou a ser instalado no início de outubro de 2022. 

Projetos inaugurados em 2023

Um dos maiores investimentos de 2023 em relação à energia solar em Curitiba, é a Pirâmide Solar do Caximba, a primeira usina de energia solar instalada sobre um aterro sanitário desativado. 

 

A Pirâmide solar é um complexo que ocupa pouco mais de 100 mil metros quadrados – sendo 48 mil dedicados aos cerca de 8,6 mil painéis solares, cuja inauguração ocorreu no último dia 29/03/2023 em razão da comemoração dos 330 anos da capital. 

Projetos previstos para 2023

Curitiba lança edital com paradas de ônibus abastecidas por energia solar

O Curitiba Mais Energia também prevê a licitação de sistemas fotovoltaicos para os telhados dos terminais de ônibus Santa Cândida, Boqueirão e Pinheirinho, além da Rodoferroviária de Curitiba. 

Quando todos os sistemas estiverem em funcionamento, a previsão é que 60% da energia consumida pelos equipamentos municipais será renovável e gerada localmente.

Por esse e outros motivos, o crescimento do número de residências e empresas que utilizam energia solar em Curitiba é uma tendência que veio para ficar, e que traz consigo vantagens tanto para o meio ambiente quanto para o bolso dos consumidores.

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