Para falarmos de Geração Distribuída (GD), primeiro precisamos relembrar que isto é algo relativamente novo na rotina dos brasileiros. Até 2012, o consumo só era realizado através da geração convencional. Mas em junho do mesmo ano, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) reconheceu uma nova comercialização e distribuição de energia, regulamentando a Geração Distribuída. Esta é a nomenclatura usada para a fonte de energia elétrica conectada diretamente à sua rede de distribuição, ou seja, uma energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele. Isto favoreceu a utilização da energia de fontes renováveis, como a solar e a eólica.
A Geração Distribuída pode ser classificada de acordo com a sua capacidade: microgeração e minigeração. Os sistemas com potência de até 75 kW se encaixam na microgeração distribuída. Acima desses 75 kW, e até 5 MW estão os minigeradores, porém, este valor será ajustado, e a partir de 2023, o limite máximo será reduzido para 3MW, em função da Lei 13.400, recentemente aprovada. Ambos são capazes de abastecer residências, comércios e indústrias.
Por que aderir à Geração Distribuída?
Conheça algumas vantagens da Geração Distribuída em relação à geração convencional:
- É possível evitar “perdas técnicas” de energia que ocorrem nas linhas da transmissão e distribuição. Como resultado, isso reduz bastante os custos para quem opta por esse modelo.
- O custo dos materiais e do trabalho que envolve a construção dessas linhas de transmissão e distribuição são menores.
- Impactos ambientais são relativamente menores: grandes usinas estão associadas a impactos ambientais, como alagamento de regiões ao seu redor, eliminação da fauna e da flora na região instalada, emissão de gás carbônico e efeito estufa.
Além dessas três vantagens, a GD conta com outros benefícios:
- Diversifica a matriz energética, além de ser mais sustentável;
- Possibilita o desenvolvimento da cadeia produtiva nacional;
- Melhora o aproveitamento dos recursos;
- Apresenta maior eficiência energética nos empreendimentos.
- Equilíbrio de cargas no sistema na rede de distribuição e na fronteira com a rede básica;
Você pode ser um Prosumidor
Você já ouviu falar no termo “prosumidor”? É assim que intitulamos quem utiliza a geração distribuída de energia no Brasil. Este termo se refere à conjunção das palavras consumidor e produtor/gerador. Você se torna um gerador quando a sua produção ultrapassa o seu consumo. Essa “sobra” ou saldo positivo de energia fotovoltaica gerada é injetada na rede elétrica pública e contabilizada em forma de créditos, que poderão ser utilizados em até 5 anos. Este processo dá origem ao “sistema de compensação de energia”, sendo assim, outro benefício quando você opta pela Geração Distribuída.
Diante disso, ao explorarmos mais sobre a GD e seus benefícios, ficamos com a certeza de que o futuro contempla as energias limpas e renováveis, como a solar fotovoltaica. Este tipo de energia é garantia de um ótimo benefício econômico, além de ser uma alternativa para minimizar os impactos ambientais do planeta. Para a ANEEL, os próximos anos da GD serão promissores, devido às previsões de que até o ano de 2024 existam 1,23 milhão de sistemas conectados com geração distribuída. Ainda nos próximos anos, o foco poderá ser a microgeração residencial, segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que prevê para 2050, 78 GWp de sistemas instalados.
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